Tanto Amílcar de Castro quanto Franz Weissmann partem da estrutura planar rumo a experiência escultórica. Articulações sobre um raciocínio estrutural que leva a uma compreensão do espaço como o próprio ato de espacializar.
Weissmann apresenta uma clara vocação a uma demonstração livre dessa fluência geométrica. Suas esculturas partem do plano na fluidez de uma fita. Enquanto podemos compreender a obra de Amílcar principalmente a partir de suas esculturas de corte e dobra, em que o auto envolvimento do trabalho acompanha de certa forma uma inércia (não obstante, provinda de seu peso existencial), Weissmann opta pelo movimento, o facetado movimento de uma fita. As diferenças e os diálogos entre esses dois artistas na conquista do espaço.
A aula será no dia 15/10, 20 horas, plataforma Zoom.
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Flávio Morgado é poeta, crítico de arte e editora da Revista A Palavra Solta.
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